Não sei saber, dizer palavras metaforicamente falando, de forma extrema, ou pequena, serão apenas confusas, talvez me entendas sem pontos finais, dos emocionais o tempo não recorda, apenas os imortais vencem o fracasso, fica escasso ver-te sair, pedir para não mentir, nunca mais, jamais diria que sim a algo que não concordasse, não pactuo com esses dilemas de princesa arrependida, hoje serás esquecida, para te recordar amanha, logo pela manhã, com o tal cheiro a romã que tanto gostas de saborear, dá-te prazer olhares-me nos olhos, morder a minha pele, salgar o meu rosto com as tuas lágrimas frias, aplicam-se as formas banais como te desvias dos pecados indiciados pelo tempo, não dances no lamento de não quereres deixar-me ir, tens de me deixar sair, para voltar se quiser, se sentir, se tiver…de ser, dizes estar tudo à flor da pele, qual pele, qual sede que não matas, por não saber o que fazer, o que dizer, o que querer no fim de contas, o que vais fazer? Roer o cordão que te amordaça? Entorpecer-me em tom de ameaça? Amassa, amolga, amachuca, a cama que permanece tão fria…sem ti, sem pena de mim, sem medo de ser assim, um misto de assim-assim com umtodo perplexo de criatividade, já não tens idade, para te esconder, mostra-te em mim, chama-me ruim, mas faz de mim alguém sem medo, sem vontade de escrever um fim, escrevo para nada, das operações não fica raiz quadrada, nem numeração nem coração, que me indique resposta à tal pendência, se um mais dum dá dois, porque é que a tua cama dorme sem mim, encostada enfim, a uma parede tão fria quanto a noite, esperas que ninguém note, palavras vazias, promessas e mais promessas, vá não te rias, amassa, amolga, sem medo de estragar, sem medo de me testar, porque eu nunca tive limites, apenas tos conto, para ver onde sabes ir, ainda bem que me lês agora, assim…talvez não sejas capaz de dormir.
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