Dizes que nada te pode fazer mais feliz que eu, quando partes pela porta de madeira maciça pintada de verde, dizem que é cor de esperança. O meu quarto não brilha mais desde que te foste, quanto tempo passou? Demasiado certamente, deixei de contar o tempo, não me faz mais sentido, só fazia sentido contigo. Ouvi noticias tuas, entre conversas de estranhos que me eram chegados, curioso, sempre disseste que um dia, da mesma forma como surgiste assim te ias…e foste. Rara essa forma de fugir, de te esconderes, singular essa obsessão por conservar os momentos, por coleccionar artefactos, cartas e recordações. Dizias que nada te podia fazer mais feliz que eu…talvez não, mas mesmo assim ainda tentas.
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