Pedes-me para adivinhar o que queres…mas essa é a humanidade das coisas, para que querem as mulheres que adivinhemos o que se passa deixando pequenas pistas, obviamente que adivinho mas…e se não fosse eu aqui agora…é tão mais fácil falar, da forma como pensas, da forma crua como soletras as palavras na tua mente…nem que seja um…”não me deixes assim”, “faz assim”…”toca ali”, mas tudo bem, a exploração começa, tudo o que interessa está do meu lado, é o toque suave e abstracto, a boca pequena que se transforma em gigante, que arrepia triunfante cada pedaço de pele, cada beijo é uma história, estás louca por me ler, cada arranhão um sabor, estás doida por os conhecer. Deixo-te voar, até te trazer novamente para o chão “não sei se devemos, temos de parar por aqui”…lá vem o clarão, como é humana a sensação de que podemos perder num instante, tudo o que parecia ser nosso. Chega então o orgulho, aquele que responde “sim, é melhor ficarmos por aqui”, como se fosse necessária uma resposta desse género, quando o corpo nos diz….”não, por favor….não, mata-me por favor”.
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