Já não há boas histórias de amor, ficaram para lá, do tempo em que o beijo era eterno, em que o peito batia ao sabor da respiração, em que o sonho comandava a noite. Já sabemos de mais, contamos de mais, vivemos de menos, é culpa dos terrenos, que sofrem sem medida, por antecipação, dando razão aos que dizem que tudo passou, “Não te amo mais”. Pouco sei quem és, de onde vens, para onde vais, de sonhos e afins, que flores plantas em teus jardins, mas quero-te, quero-te para mim, fazer-te bem, ver-te sorrir e no fim…cantar-te baixinho, “Sê eterna em mim”.
Sê eterna, como o doce do beijo, o tremer do teu queixo, quando ficas sem jeito, quando te escondes te ti, quando tu foges de mim, e hesitas com medo de falar. Bonito dia hoje nasceu, podia ser o meu e o teu, numa história sem fim a avistar, quero te abraçar e dizer-te baixinho, “deixa-me fazer-te bem”, se queres ter calor, deixa-me ser inferno, sem medo, sem comunhão e sem credo, como se tudo fosse real, voltando assim a acreditar.
Quem dera ainda ter força para lutar, por ti, pelas coisas que ainda gostas, pelos sonhos que dizes impossíveis, pelos sítios que só desenhas no chão, porque tens medo de olhar o céu. O sonho já não é só meu pois não? Vem querer, vem dizer, vem fazer voar para esquecer, sem frustração, faz a palavra ser pequena, respirando baixinho…”faz acontecer, que eu faço valer a pena”.
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