Deito-me cedo sem pressa de acordar, dos sonhos quentes que me aquecem o corpo, nada me faz pedir-te mais do que as imagens que me embalam, as que me chamam, que me acalmam.
Vozes sussurram para que acorde, me levante, me desprenda das amarras da criatividade…deixo-me ir, voar por aí, sair, das folhas que dançam às sombras que me tocam, tudo é sereno hoje, doce, eterno, os caminhos que traço são as linhas do teu rosto, provo vento que tem sentidos do teu gosto e fico assim…rendido.
Julgo-me perdido de quando em vez, quando o tumultuar das imagens se atropelam na minha mente, já perdi tantas vezes, para quê ter medo agora.
Quero conhecer-te de olhos fechados para poder olhar-te de outra forma quando os abrir, deixa-me ir, para lá do tempo e da manhã, por onde se perdeu o talismã, tal como eu, disperso nesses sonhos onde ainda guardo tempo para me perder.
. em ti...
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