Terça-feira, 29 de Janeiro de 2008
O piano jorra no chão, pede perdão,
Por todas as vozes que ecoa,
Doce Lisboa, de onde o rio me reflecte a cara,
Arranca e dispara, hoje os sonhos ficam por escrever,
Já esperei de mais, pensei de mais,
Com um bocado de tempo mudei todos os canais,
Quero-te a ti, ponto final,
Doce e com sal, de mar e de rio,
De fio a pavio, conhecer o inesperado,
Desculpa se não fui educado,
Pouco me importam as teorias,
Na prática só espero que te rias,
Porque esta história ainda vai dar que falar.
Doce pecado,
Tu queres, mas eu faço-te esperar um bocado,
Nada pode ser dado de mão beijada,
Doce enamorada, nessa cadeira encostada,
Se sou fácil tu deitas fora, se difícil por mim imploras,
Numa mente humana tão pouco sã,
Tão fútil, tão básica,
Numa fábula um pouco trágica,
Essa história prometia romance,
Talvez eu me canse,
De ver tudo tão cinzento,
E te pinte no meu quarto,
Com cores de amor e fino extracto,
Só assim perco a razão,
Consumo o orgulho e a questão…
Será para sempre?
Só mais uma vez, deixa-me tentar desta vez,
Dobrar o sim em sorrisos, queimar o não,
Enquanto o piano desafina e escorre no chão.
De
Maria a 1 de Fevereiro de 2008 às 16:22
Linda a música...
Dificil o teu sentir no piano que toca duas músicas acertadas, mas diferentes.
O melhor mesmo é o sorriso constante no coração que manténs pertinho de ti. :)
Beijinhos e um sorriso.
Maria
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