Sábado, 5 de Janeiro de 2008
A noite já foi escura de mais, em pouca luz se fez manhã,
É a loucura que importa, tão doce, tão pouco…sã,
Mostra-me caminhos, prometo não os suspirar a mais ninguém,
Acorda-me com um beijo e chama-me de meu bem,
Tudo bem, eu fico bem, podes ir eu não me importo,
Jura-me que voltas antes de o sol se pôr ou eu não me solto,
Não me mexo, não respiro, pouco sinto, é sem maldade…
A única coisa que experimento, são abalos de saudade,
Os segundos do meu tempo podiam ser o teu relógio,
Fazer dos ponteiros nossos corpos e criar meio-dia em tempo lógico,
De uma forma repetida, profundamente constante,
Meio-dia mais meio-dia até que o dia nos canta,
Saberei dizer-te adeus, como o disse a toda a gente,
Vou perder-te e vou chorar-te sempre de forma diferente,
As minhas leis são frágeis de mais, simples de mais,
Para quem tenta complicar, deixa rolar, nem quero saber onde vais,
Acorda-me com um beijo e chama-me de meu bem,
Mostra-me caminhos, prometo não os suspirar a mais ninguém.