Quarta-feira, 18 de Julho de 2007
33 Segundos de leitura e já começo a tremer,
As consequências dos embaraços, as palavras e seus laços,
Tudo fica registado, para a posteridade, dos movimentos,
Foram tantas as letras, tantos os sentimentos,
Faz-me parar…parar de tremer,
Não volto a querer esquecer, as coisas que me queres dizer,
As letras movimentam-se, as formas nascem de uma folha,
Simples e branca, singela a quem pela primeira vez olha,
A ocasião faz o mostro, eu não queria ter este papel,
Do mitos urbanos de amores retorcidos que se esbatem na pele,
Réu, culpado, soberano de labirintos extintos e queimados,
Pensei ter esquecido os teus desenhos, estavam todos arrumados,
Não volto a querer esquecer, as coisas que me queres fazer,
Faz-me parar…parar de tremer,
As gavetas voltam a abrir, as sensações voltam a sair,
E a dançar, rodopiam, deixam-se ir, imploram por vir,
E ver, e ter, e conseguir o que mais ninguém consegue ter,
De longe foste a luz do meu viver…
Mas a carta chegou ao fim,
33 Segundos do que era para ti,
Não te quero ler de novo, não te quero ter novamente,
Os dedos ainda vacilam, o corpo ainda desgasta, só me resta a mente,
Não volto a querer lembrar, as coisas que comigo queres viver,
Faz-me parar…parar de tremer.
Gosto muito do teu poema.
Hoje faz-me pensar do amor há um tempo atrás,ou será atrás do tempo?Porque os mitos sempre existiram e não há culpados, somente os erros,somente o amor,ou será a dor?
Pronto meu amigo Jonny fizeste-me escrever um bocadinho a branco e preto...
Deixo beijinhos e um sorriso.
Maria
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