Quinta-feira, 12 de Julho de 2007
Eu volto e espero,
Por ti, pela força do vento em nós,
Por todo o espaço que ocupa o teu corpo,
Em cada vibração da tua voz,
Da linguagem ao grito,
Só se salva o infinito,
Porque na noite em que todos se deitam cedo,
Encobrem-se as virtudes, esconde-se o medo,
Do doce e amargo do gemido,
Eu podia ter partido,
Mas…
Eu volto e espero,
Por ti, pela força do vento em nós,
Por todo o espaço que ocupa o teu corpo,
Em cada vibração da tua voz,
Súplicas são escritas em papel timbrado,
Sedoso e amarfanhado,
Porque do sal da tua lágrima,
Já lhe tirei o culpado,
Descansas os olhos, enquanto a minha boca nasce em ti,
Podia ter partido e sido perfeito, mas não te vejo em mim,
E pensar que…podia ter partido, mas…
Eu volto e espero,
Por ti, pela força do vento em nós,
Por todo o espaço que ocupa o teu corpo,
Em cada vibração da tua voz.