Quinta-feira, 17 de Maio de 2007
Fato e gravata prontos, nasce o senhor soberano,
Roo a corda como um rato, hoje fervo em pouco pano,
Não me irrites, com esse teu nariz empinado,
Palhaço acrobata de nariz avermelhado,
O culpado? É o boneco de neve que nasceu no meu jardim,
O gelo vem dos que me olham, quando me visto assim,
Sou uma arma humana, pronta a disparar,
Não queiras ser meu alvo, porque eu não vou errar,
Estou a par, das consequências dos meus actos,
Tenho espinhos venenosos, sou perigoso para sermos exactos,
Já dei fitas aos amigos, beijos aos inimigos e abracei o meu amor,
Vou provar da tua carne só para ver o teu sabor,
Que horror? Sabes lá o que é ter gravata,
Ter de abraçar senhores e mandá-los para o raio que os parta,
Personagem estranho este que crio agora ainda a tarde nem caiu,
Doce paciência esta que me agarra por um fio,
Dispo-me por fim, farto das lamurias dos meus superiores,
Danço com os horrores e deleito-me com meus amores,
Mascaro-me de senador e espero que alguém me bata,
Para que volte a pôr um nariz vermelho, sendo palhaço acrobata.
Olá Jonny:
- o humor e o sarcasmo também ficam bem em poesia,gostei deste teu "Acrobata".
Desejo um bom fim-de-semana.
Beijinhos e um sorriso :))
Maria
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