Domingo, 11 de Março de 2007
Pontos de encontro, tantas vezes dispersos,
Perguntamos tantos nomes, escondo-os nos versos,
Seguramente tudo fica pouco claro por vezes,
Mas direi o que espero, sempre que quiseres,
O por do sol nasceu, criando sombras na origem,
O mundo já rodou, mas nem me fez vertigem,
Não preciso de dizer, o quanto gosto de ti,
Repetidamente, ficamos assim,
O som faz rodar as ondas que nos tocam,
As que afagam as muralhas, quando as ondas chocam,
No chão, desenho quadros que nunca vou pintar,
Hoje vemos a noite, de certeza as estrelas vão brilhar,
A pouco a pouco aconchego-me, junto do teu regaço,
Em busca de mais um beijo, aninhado no teu abraço,
A noite vem ao de leve, molhar os nossos pés,
Fazer de ti mulher, que hoje em mim és,
Obrigado, pelos bons momentos de abrigo,
Aqueles em que me perco, desenhando-me contigo.