Sexta-feira, 1 de Dezembro de 2006
Os vultos hoje são luzes,
Cada canto um salão,
Que se perde em sonhos,
Sem perdão, sem solução,
Reis do nada, condenam crentes,
Por serem ainda mais doentes,
Acreditando no caminho,
Segue-me,
Ou deixa-me sozinho…
Saberás dizer-me que nunca fui ninguém?
Saberás entender que também,
Não foste muito mais,
Sejamos racionais,
O que temos para definir?
Ninguém sente da mesma forma,
Ninguém compreende a mesma norma,
Poucos sabem todos os significados,
Nunca estamos sempre errados,
Raramente sabemos tudo,
Ora tenta lá falar com um mudo,
Na expectativa de que ele te responda,
Hoje é o meu dialogo que se afunda,
Para te dizer que vale a pena,
Mesmo com todos os vultos lá fora,
Vale a pena abraçar-te,
E sentir o teu corpo ganhar chama no meu,
Tentar ser dono do seu,
Destino,
E fazer como o Principezinho,
Caminhar por mundos imaginários,
Em versos, rimas, sentidos vários,
Pouco me importa o que digo,
Apenas sinto,
Que adoro ficar assim,
Abraçado a ti…
Enquanto chove lá fora.
Talvez seja tarde, para falar de arte, mas…