Quinta-feira, 9 de Novembro de 2006
Vê bem como tu és,
Igualzinha a tantas outras,
Reages da mesma forma,
Não contrarias a norma,
Procuras defender-te,
Se estás insegura, tentas esconder-te,
Para que ninguém te veja frágil,
Adoras que te abracem com força,
Mas nunca tempo de mais,
Pedes liberdade, como todos os Seres racionais,
O teu espaço, que dizes ser redoma de aço,
É apenas um papel, hoje tão baço,
Que aproveito para te escrever umas coisas,
Sobre ti, que um dia entendas,
Como reages ao meu toque,
E à minha ausência,
Dizes que me adoras, que me queres mais que a tudo,
Que no fundo no fundo, eu sou o teu mundo,
Mas se te cerco de mais, tudo perde o seu valor,
Se te beijo de mais…achas que perdes sabor?
Que te gasto a beldade, que te tiro liberdade?
Tudo bem, voltemos à realidade,
Dou-te espaço, não te ligo, quase que finjo que não te quero,
Provoco os segundos que não passam e quase desespero,
Uma luta intensa com o que sinto, que dá sempre resultado,
Vens carinhosa e tão carente dizendo que queres estar ao meu lado,
Que não sabes viver sem mim, que sou tudo para ti,
Pegas num papel e dizes que a nossa historia não tem fim,
Pergunto-te agora, se por acaso já pensas-te,
No que queres, no que dizes, no que sentes,
Tens tantas certezas ou por vezes apenas mentes,
Porque como todos os doces, fazem falta quando não temos,
As pessoas, só sentimos sua a falta, quando as perdemos…