Sábado, 28 de Outubro de 2006
Suspiravam os dias, por alguém com tu,
Segredavam os vultos que um dia seria assim,
O que tu és para mim?
Doce, pedaço de algodão suave,
Uma historia por escrever, por entender,
É grave,
Ter já tanto medo de te perder,
De te ver, sofrer,
Querer e não poder,
Já mais, rabisco então,
Que o tempo não deixe esta ideia se fixar,
Prefiro perder-me no sonho, do que viver na razão,
Vamos por partes então,
Quero tocar-te,
Deixa que os vultos me sintam, quero abraçar-te,
Foram eles que disseram que um dia seria assim,
O que tu és para mim,
Quero beijar-te,
Como se nada se passa-se para alem desse beijo,
Fecha-me os olhos,
Faz-te ser tudo o que vejo,
E faz-me voar contigo,
O que sou para ti?
Interrogam-se os sentidos,
Que hoje embalam os casos esquecidos,
Das historias de amor,
Deixa-me decifrar o teu sabor,
E entender os condimentos do nosso toque,
Já quis a liberdade, hoje só quero que sufoque,
Com algo maior que a minha chama,
Abro mão da teimosia, sem drama,
Dizendo que tens sido importante,
E que gosto de ti,
Já mais do que devia,
Do que queria,
Muito mais do que nas historias que o vulto via,
Contrariando o tempo apressado, espero,
Ficar do teu lado,
Um minuto,
Segundos apenas,
Rasgo as linhas em palavras serenas,
Só quero que estas sensações,
Se tornem…
Eternas.