Quarta-feira, 25 de Outubro de 2006
Bang, bang,
Os estilhaços hoje são espinhos de rosas,
Todas as poesias hoje deram lugar a prosas,
Palestras de actores reivindicativos,
Que querem matar todos os nativos,
Eles tão possessivos,
E querem provocar um espasmo nacional,
Lá fora gritasse “abaixo a lei multiracial”
Mas aqui dentro transpira-se hipocrisia, não faz mal,
Bang, bang, vão caindo as cores que tu matas,
Mas também há cor, por debaixo dos fatinhos e das gravatas,
Agora tenta desalinhar os nós que tu atas,
Para que ninguém veja com claridade o que andas a fazer,
A população arromba portas, sem nada a perder,
Mil vozes gritam sem saber o que dizer,
O povo é assim, uma multidão com força apenas bruta,
Muita gente junta, um pisa o outro chuta,
A inteligência fica cega perante tantos filhos da puta,
Calma malta, não tenham essas atitudes,
A revolta nunca foi, nem nunca pertencerá às virtudes,
Todos diferentes, todos iguais,
Sim, haverá sempre uns quantos a mais,
Mas têm todos cores diferentes, então para onde vais?
Comprar uma arma? Vais fazer diferente?
A tua revolta ainda mata gente inocente,
Baixa a arma, respira…sente,
Faz bang bang,,, mas na tua mente.