Quarta-feira, 27 de Setembro de 2006
Depois de mim, ninguém te vai tratar tão bem,
Tenta perceber,
Saberás viver apenas com metade?
Tenta entender, esta é a realidade,
Salta fora, tudo bem eu não te prendo,
Mas achas que te perco assim? Eu não me rendo,
Não fecho a mão, para que voes com liberdade,
Um dia lá em cima, há-de bater a saudade,
E então volta, aninha-te de novo, saberei ser meigo,
Vou tentar-te explicar em palavras o que vai no mundo leigo,
Há sempre o bom e o mau, o óptimo e o menos bom,
Mas há aqueles que dizem, e os que têm o tal dom,
Saberás escolher na hora certa, se não der, na hora errada,
Prepara-te para a eternidade, será uma longa caminhada,
Já foste amiga, amante, namorada,
Agora perguntas-te será que estás errada?
Não fecho a mão, para que voes com liberdade,
Um dia lá em cima, há-de bater a saudade,
Acorda para a vida, e vê o que tens nas tuas costas,
Digo-te que nunca foste perfeita, e é disso que não gostas,
Digo-te que gosto de ti assim, dessa forma muito humana,
Sinto-te ainda no meu corpo, quando deito na nossa cama,
É raro, saber que tudo o que se perde, foi por nossa culpa,
Se foi assim, calma, deixa-me pedir-te desculpa,
Quantos erros cometi? Vários, eu sei e confesso,
Mas não sou de ir embora, por isso eu não me despeço,
Quantos erros cometes-te? Vários, daria para enrolar um rolo,
Mas eu não ligo, gosto de ti, e perdoo,
Saberás ser humilde? E soberana no teu canto?
Sim falo de nós…qual é o espanto!
Não fecho a mão, para que voes com liberdade,
Um dia lá em cima, há-de bater a saudade…