Sexta-feira, 15 de Setembro de 2006
Quem é que para a gente,
Não te metas à frente,
Que a consequência é brutal,
Salpicou? Não faz mal,
O veneno não é mortal,
Mas cuidado com a tua mente,
Mudamos o que o povo sente,
E ficas rendido ao clã,
Tipo talismã,
Dizes adeus à mamã,
Hoje é até de manha,
E a noite chora tanto,
Ninguém para o seu pranto,
Temos muito que embalar,
Temos bocas a calar,
Agita, agita, volta a agitar,
Hoje é sempre a bombar,
Nem que acabe no del mar,
Eu quero é a companhia certa,
Para mim hoje é directa,
E amanha logo se vê,
Porquê?
É simples de perceber,
Ter amigos é viver,
E a noite é a nossa pista,
Cada sorriso uma conquista,
Cada pessoa uma futura recompensa,
Quando acaba recomeça,
E tudo novamente,
Mais um amigo, mais um crente,
Mais um momento marcante,
Mais um passo de gigante,
Para o caminho certo…
E no fim o que ficou?
Tudo aquilo que marcou,
Os amores, as frustrações,
Os sorrisos, as paixões,
As fotos, as pegadas dos nossos passos,
As recordações, os abraços,
E um dia mais tarde, recordaremos com saudade,
A tão inflamável liberdade,
Que um dia alguém conseguiu ter,
Assim alguém conseguiu viver,
Doces sonhos são assim, quem sou eu para discordar…