Quinta-feira, 17 de Agosto de 2006
Acordámos distantes hoje,
Afastados do tudo e do nada,
E as marés só nos trazem garrafas vazias,
Deixaram fugir as declarações, perderam as poesias,
Afundaram-se para sempre,
Nos oceanos da vida,
Ainda te olho, ao longe,
Ainda sinto o teu cheiro,
E o toque suave da tua boca,
Mais uma maré, mais uma garrafa sem testemunho,
Por ventura perdeu-se mais um chaga,
Ou mais um pedaço do sonho,
Ficarei por aqui,
Até que a praia se inunde,
Meu corpo se afunde,
No que são hoje as tuas frases,
Que o papel tratou de conservar,
Que a areia aprendeu a olhar,
E a agua julgou nunca tocar…
De
AP a 17 de Agosto de 2006 às 16:15
Desabafo profundo venho encontrar,
quando, pela primeira vez, te venho visitar.
Conheço o teu sentir,
a tua saudade.
Sei quanto doi,
porque sei do que falas.
Amor,
dor,
saudade e
recordações.
Não sei bem como te animar,
pois não és a única a sentir-te assim.
Espreita o meu espelho.
Beijocas.
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