Segunda-feira, 17 de Julho de 2006
Morto como um morto deve ser,
Porque a tememos tanto,
A morte,
A sorte, de ver fugir a vida,
Sempre fui um optimista,
E hábil tantas vezes,
Transformando-me no meu pior inimigo,
Acordo, e enfrento-me,
Finalmente não me finjo de morto,
Talvez porque algum dia te foste embora,
E direi, ainda bem que te foste,
Podes ir, e fingir-te de morta,
Eu sei que me estás a ouvir,
Podes ir, e fingir que não existo,
Mas um dia terás de ler isto.