Terça-feira, 23 de Setembro de 2008

uma menina (1ª parte)

       Uma menina. Preocupada com o seu mundo. Mundo, aos seus olhos, bem diferente de outros. Queria fugir, queria ficar… queria resolver-se… não queria aceitar. O seu rosto revelava-se triste… sem vida… não entendia porquê.
       A conversa dela, a forma de brincar, o modo como olhava, a sua atenção, o gosto de ouvir, de sentir… Tornou tudo tão fácil, tão inebriante!
       Inquieta, alegre, ansiosa… sentimentos vários, emoções diferentes tomaram conta de si. Só queria partilhar com o mundo aquele sentimento que crescia dentro do seu peito mas ao mesmo tempo queria guardar, esconder! Não podia! Era segredo. Ninguém podia saber. Nem mesmo ele…

publicado por JF às 23:38
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Domingo, 14 de Setembro de 2008

doce sonho que é eterno...

Ao teu lado, as cores ganham sintonia,
Propaga-se a fantasia e dás novo rumo ao meu dia,
Gosto de ti, só e simplesmente, saber que te quero,
No doce sonho que é eterno,
Gosto de estar, ao teu lado.
És a princesa dos meus olhos, teu encanto faz-me vibrar,
O único sonho que tenho é nunca deixar de te tocar,
Como te toco, no gemer dos sons mais melodiosos,
Sensações quentes, olhares carinhosos,
Perco-me em ti, sem me querer encontrar,
Mas no momento de me beijares amor…está na hora de acordar.
Gosto de ti, porque é simples partilhar, é simples estar, simples voar,
Devagar deixo-me ir, quase sem tu notares lá estou eu no ar…
Gosto de estar ao teu lado.
Gosto de te sentir em mim…

publicado por JF às 20:15
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Segunda-feira, 8 de Setembro de 2008

Gosto de ti um pouco...

         A forma como respiras, acelera o meu passo, no doce compasso que é não saber para onde ir se não te encontro, peso morto assim me sinto, se não te sinto fora de mim, em meu redor, dentro assim, perto, junto, impregnado na pele. Saberei onde ir se não te tiver? No pensamento, no peito, nas memórias mais felizes…talvez, mas já não quero experimentar, talvez tenha acertado de vez, sejas tu desta vez, no meio da tua altivez, será que tu vês? Sou teu, perdidamente no breu que é gostar assim de alguém. Nos mecanismos mais diabólicos viro-te o jogo e enlouqueço-te, quero ver-te perderes-te, quero ver-te encontrares-te, no exacto instante em que imploras prazer em ti, ou eu mim, ou num Ser que já não somos “eu” ou “tu”, mas também não há o “nós”, é mais para lá…mais para lá do que é real ou certo. Desço o lancil do incerto e adormeço, por vezes esqueço, que tu te esqueces que…te amo, é então que tu me pedes…é então que eu te nego, Não, não te amo…gosto de ti apenas um pouco…esquecendo que um pouco é suficientemente inebriante para te deixar assim…atenta em luta por mais, luta mais, quero mais, sem sermos banais, eu quero-te a ti, a ti em mim, por cima, por baixo, ao lado em fim, numa história maldita, na prosa mal escrita que a paixão não deixa escrever…mas como dono de mim mesmo e das minhas letras eu afirmo, com afinco, ser capaz de escrever certo…mesmo no risco mais torto, na raivinha miudinha que faço nascer, no prazer que vou conhecer ao cruzar a tua mão. No grito que fica solto, no berro que fica rouco…no fundo, no fundo Gosto de ti muito mais do que um pouco.

publicado por JF às 23:52
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Terça-feira, 2 de Setembro de 2008

gosto de caminhar contigo...

              Não sei bem para onde caminho, mas gosto de caminhar contigo, ainda és o meu abrigo. Contemplam-se os caminhos mais estreitos e retorcidos desses vales e montes por onde caminhamos, é sempre estranho ver as sombras estáticas enquanto o mundo gira, não tenho medo de te perder aqui, onde cada passo pode ser o ultimo, e um só escorregar pode ser fatal. Curiosa obsessão essa da natureza em criar cenários compostos de cores, verde-claro, verde-escuro, verde por descobrir, verde e pronto, esbatido nas águas estreitas de um leito qualquer, banhando rochas descobertas mas sem nome, não sei bem para onde caminho, mas gosto de caminhar contigo, ainda és o meu abrigo. Rara a forma de olhar os trilhos já passados, o regresso é sempre difícil, melancólico, torturante, mas sabe bem regressar, saber que tenho o meu castelo, que ninguém tomou posso, ninguém pilhou ou me mudou as canetas do lugar, continuam as folhas espalhadas por cima dos móveis e mesas, sabe bem voltar, os cantos mais conhecidos, as caras mais familiares. É o carrossel da vida enquanto há força e tempo para descobrir cenários novos, trilhos novos e voltar, não sei bem para onde caminho, mas gosto de caminhar contigo.

publicado por JF às 21:33
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