Domingo, 25 de Novembro de 2007

sensações...

Irritante essa forma de ser,
De ganhar, de perder, de querer, de preencher,
Tudo o que abomino em ti,
Fez-se monstro esta manhã,
Assusta-me a todo o momento,
Quando levanto, quando me sento,
Toda a irritação brota de um humor negro,
Duma raiva contida de um grito cego,
Pode ser que te destrua,
Pode ser que te construa,
Pode ser que seja amor…
Sem esperança para um final feliz,
Vejo em ti a decadência sem reacção,
Origem e propagação,
Duma forma bem estranha de ser,
Assusta-me o teu modo de viver,
O teu modo de me querer,
De te fazeres…ver,
Pode ser que te apague,
Pode ser que te desenhe de novo,
Pode ser que seja amor,
Se tudo tem duas faces hoje a noite pode ser manhã,
Hoje o depois de amanha,
O azar meu talismã,
Pode ser, pode ser amor,
Pois toda a raiva quando passa tem sempre outro sabor.
publicado por JF às 13:09
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Quinta-feira, 22 de Novembro de 2007

fragilidades...

Há segundos que passam,
Segredos que se escondem nos nossos bolsos,
E não querem mais sair,
Vai ficando a poeira no chão,
Fantasmas no sótão,
Frases e contos por contar,
Fico fraco, de bolsos cheios quando vos encontro,
Quando vos ouço falar uns dos outros,
Dos amigos, dos inimigos, conhecidos, desconhecidos,
Os que se salvam da batalha ficam apenas feridos,
As intrigas fazem-me comichão na pele,
Continuo a coçar, puxando os bolsos para baixo,
É nessa forma que não me encaixo,
Nessa forma do teu ser,
Gostava que também tu, te deleitasses com tal veneno,
Que algum terreno, te diga certas verdades,
Mas para quê? Se o teu espelho não tem dó de ti,
E mostra com clareza a pena que tens,
As mágoas que tens,
Fragilidades de onde vens,
Diverte-te dizendo mal de toda a gente,
Esquece depressa as falhas que tens na tua própria mente.
Eu ouço-te.

publicado por JF às 23:07
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Sábado, 17 de Novembro de 2007

nostalgias de nós dois...

Talvez seja eu, a pegar na tua mão,
Muitas vezes sou eu, a dar-te o tal sermão,
E porque não? Porque não?
Doce condição, essa que te faz parte de mim,
Fica para depois,
A nostalgia de nós dois,
Talvez sejas tu, a razão do meu sorriso,
Muitas vezes és tu, a praia do meu paraíso,
Eu dramatizo? Paro e pesquiso…
Doce condição, essa que te faz parte de mim,
Fica para depois,
A nostalgia de nós dois,
Talvez sejamos nós, a causa e consequência,
Muitas vezes somos nós, os culpados da demência,
Rasgos da infância? Saborosa inocência…
Doce condição, essa que te faz parte de mim,
Fica para depois,
A nostalgia de nós dois,
Porque esta noite vou-te amar, como nunca amei ninguém,
Dizer a toda a gente, sim a toda, que mal tem?
Quero tanto ver-te assim, perto de mim,
Sem espaço para a dor, temperatura? Só calor,
E fica para depois…
A nostalgia de nós dois.

publicado por JF às 12:45
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Quarta-feira, 14 de Novembro de 2007

adormecer...

Não aguento ver-te cair,
Dessa árvore que te viu crescer,
Porque é que tem de ser assim?
Doces sonhos não são assim,
E custou-me tanto adormecer,

Não suporto ver-te no chão,
Onde todos te tocam, todos te mexem,
Os que te pisam, depressa te esquecem,
Quero plantar-te de novo, doce bem,
Custa-me acordar, quando a solidão vem,

Não há flores, não há cores,
Só folhas no chão,
Já sinto o frio, desta estação que te fez cair,
Quero esquecer, quer voltar a ver-te florir,
Não te quero ver…não te quero ver cair

Não quero mais, que te varram de debaixo dos meus pés,
Reduzida a traços largos e rasgados do que um dia foi quase perfeito,
Já nem lembro direito, que cores tinhas tu, só te olhava cá de baixo,
Da mesma forma como hoje tu me olhas, neste clima onde não me encaixo,
Porque tenho eu de te ver cair?

Não há flores, não há cores,
Só folhas no chão,
Já sinto o frio, desta estação que te fez cair,
Quero esquecer, quer voltar a ver-te florir,
Não te quero ver…não te quero ver cair

Não suporto ver-te no chão,
Onde todos te tocam, todos te mexem,
Os que te pisam, depressa te esquecem,
Quero plantar-te de novo, doce bem,
Custa-me acordar, quando a solidão vem,

Não aguento ver-te cair,
Dessa árvore que te viu crescer,
Porque é que tem de ser assim?
Doces sonhos não são assim,
E custou-me tanto adormecer.
publicado por JF às 13:30
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Domingo, 11 de Novembro de 2007

teoria concreta....

Fecha os olhos, já me olhas-te de mais,
Já viste de mais, já sentiste de mais,
Deixa-te levar, hoje os sonhos são primavera,
E é tudo cor á nossa volta,
Agarra a minha mão, vem querer não parar,
Dá-me tudo o que tens para me dar,
Entre nós há calor, vamos acender essa chama,
Digna da frase secreta suspirada quando alguém nos ama,
Já me deixas louco, só do pouco a pouco,
Quando mexes no teu corpo, e me pedes para te seguir,
Tanta sedução, sem tão pouco explicação,
Hoje o teu corpo vai fazer saltar meu coração,
E vai ser sempre assim, quando quiseres estar ao pé de mim,
De olhos fechados, de outros sentidos alerta,
Passando da teoria, para uma fantasia…bem mais,
Bem mais concreta.
publicado por JF às 14:02
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Quinta-feira, 8 de Novembro de 2007

não sou senhor do tempo...

Já sei, não sou senhor do tempo,
Desse momento que escorre entre os dedos,
Foi ver-te partir, vi o sol se encobrir,
Delicados os dedos que perdi,
Volta depressa amor,
Abraça-me com toda a força que em ti tiveres,
Prova-me às colheres e faz nascer a paixão em mim,
Doces sonhos são assim…
A tua sombra está em tudo o que vejo,
O teu sabor está no prato que agora beijo,
A lua já nasceu por fim,
Volta,
Entra por esta porta que só tu podes abrir,
Ou então deixa-me sair…deixa-me sair,
Quero roubar-te esse sorriso,
Traze-lo em mim,
Como se parte de mim fosse,
Tão doce, como tu na minha pele,
Quero-te em mim, de qualquer forma,
Sobre porções perco-me na magia que te transforma,
Quando penso em ti,
Quero ter-te nos meus olhos,
Vou roubar-te esse sorriso para mim,
Porque o sonho não tem fim
E doces sonhos…são assim.
publicado por JF às 22:48
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Segunda-feira, 5 de Novembro de 2007

Estórias...

Eu já não acredito no capuchinho vermelho,
Vou dizer que conheço o lobo mau para o mundo inteiro,
Ele não passa de uma fraude, não há surpresa,
Os doces já arrefeceram em cima da mesa,
Diz-me depressa que acreditas que sou o teu príncipe encantado,
Origem do pecado, motivo para não esta calado,
Eu já não acredito em pequenas sereias,
Peixes amarelos e alíneas de histórias inteiras,
Eu já não acredito em histórias de cinderelas,
Achas que acredito nas tuas mentiras mais belas?
Sentidos ligados, observo o meu espaço,
Talvez saiba a resposta, mas desta vez eu passo,
Vou olhar só de longe, observo por dentro,
Eu já não acredito nas tuas historias, lamento,
Detenho o que fizemos, o que montámos, o que cresceu,
Não fales de amores impossíveis com alguém que já foi teu.

publicado por JF às 17:40
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Quinta-feira, 1 de Novembro de 2007

no céu ainda há estrelas...

Tu já me perde-te, mas no céu ainda há estrelas,
Doce quadro com as terras queimadas do sol,
Vale de miragens cheio da agua que bate em pedra mole,
Não sei mais o que fazer, já virei o mundo do avesso,
Eu mereço mais, sou capaz por ti de pagar o preço,
Dedicado e perdido, não tenho mais mapa para ver,
Hoje é o primeiro dia dos muitos que me vais perder,
Em vales esquecidos deixo o prazer do imediato,
Hoje não há soma, nem raiz de numero exacto,
Tenho saudades do amor, daquele forte e sem barreiras,
Dos que aquecem as noites, dos que acendem as fogueiras,
Contigo parece sempre mais difícil, talvez veja muitas histórias,
Parece que não guardo as coisas boas, mas guardo, hoje são memórias,
Sou aranha que enreda, mas linhas nem vê-las,
Tu já me perdes-te mas o céu ainda tem estrelas,
O mundo ainda roda, não muda na verdade,
Talvez esteja na hora de viver alguma liberdade,
Por outro lado sou raposa, já presa por algum tempo,
Dedico-me às palavras e vejo sempre onde me sento,
Aqui, cada estrela é um momento, já são tantas e não esqueço,
Tiro partido das linhas, só elas me dão tudo aquilo que mereço,
Descanso e desço, peço desculpa e volto a perder,
Talvez não tenha de perder sempre, talvez algo mais para fazer,
Já rodei as linhas, perdi frases, doces encantadas,
Umas já bateram certas, outras completamente erradas,
Acabo de ver uma estrela cadente, curioso estar sozinho aqui e agora,
Curioso amar alguém e sentir vontade de ir embora,
Quero mais para mim, mais de ti, sem ter fim,
Sinto-me farto de frases de amor vazias, daqueles que nada fazem,
A vida é um palco, actua, faz alguma coisa, não fiques à margem,
Já sinto o frio que corre, que me embala que me adormece,
As vozes só ecoam, só me pedem…procura noutro lado…esquece.
publicado por JF às 11:25
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