Sábado, 10 de Junho de 2006
Desce rápido desse posto,
Mostra-me o teu rosto,
Encandeia-me de uma vez,
Cega-me
Mata-me,
Prende-me em ti,
Faz-me sofrer como se um mártir fosse,
De gato-sapato em tua posse,
Mas faz-me acordar,
Do pesadelo em que me escondi,
Grita, belisca, morde e magoa,
Atira-me do terceiro andar, para o meio da rua,
Deixa-me cair, estatelado nessa areia,
Dá-me uma chapada, não serás a primeira,
Mas acorda-me,
Ata-me, deixa-me arder no teu inferno,
Não tens tempo? Tem calma, deixa eu espero,
Tortura-me, mas quebra o gelo aqui dentro,
Faz juras que entendo,
Suga-me o sangue, e sufoca-me nessa forma de estar,
Mas por favor…faz-me acordar!
De
electra a 10 de Junho de 2006 às 23:55
Acho que para acordar não é preciso tanto, mas fiquei impressionada como que escreveste, os meus sinceros parabéns.
Estive também a pensar se é bom sofreres assim tanto só para alguém te acordar, é tal e qual ao que se sofre por amar.
Um ************ beijão. Visita-me e responde ****
sÊ fElIz
De Aran_aran a 11 de Junho de 2006 às 14:17
Mhmmm... fiquei na dúvida... se te queres que te acordem ou se te queres que te matem!!!! lol! ;) Mas nesse exagero, expressa bem a tua veêmencia, o teu desejo de acordar! Gostei, beijinhos e inté
Que acordar tão cheio de espectáculo,parece que entrei num palco e adorei o actor,os figurantes e mesmo o guião...
Lindo o poema :)
Beijinhos
Maria
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