Quarta-feira, 24 de Maio de 2006
Noto na cidade o silencio,
a calma, a solidão,
outrora regada de sensações,
de alma, de vida,
hoje é simplesmente uma cidade,
vazia e só,
as luzes criam as sombras,
e os vultos fazem-se sentir,
frios, tocam os corpos,
daqueles que tendem a demonstrar vida,
as ruas estreitam as saídas,
escondendo as palavras nesta historia rasa,
onde a minha alma não me acompanha,
no regresso a casa.