Hoje, ontem e amanhã, digo adeus às minhas folhas, desejo melhorias a uma mente pouco sã,
Choras sem medo que te veja pingar o chão, talvez tenha sido eu a causa, o tal não,
Prefiro assim, pecador e real, sem manobras de diversão,
Faz mais sentido assim, no sol que bate nas janelas, no acordar de manhã.
Sentes-te melhor hoje? Muito melhor? Com mais sabor?
Somos tão fúteis por vezes, que mal tem ser criador?
De sonhos, de amores perdidos, de cavaleiros de cavalo branco,
Não sou nenhum santo, confesso sem crime cometido,
Mas posso provar, quantos sonhos já criei? Quantas sensações inventei?
Tantas e tão poucas que ainda existirá por aí, quem se lembre de mim,
Culpado? Sim, sempre, por ser simpaticamente demente,
Por criar prazer do simples e do básico, por fugir do clássico,
Nunca me conhecerás de verdade, nunca saberás como me escrevo,
Na sensação de ser eterno, sou um coleccionador,
Coleccionador de momentos, de sensações, de sentimentos,
Eu sou assim, que mal tem, nem para ti que hoje me rogas a tal praga,
Podias ter sido tu claro, a contar no fim a história, a tal que fica na memória,
A de alguém que me mudou, que me pegou e me…transformou.
Hoje, ontem e amanhã, digo adeus às minhas folhas, desejo melhorias a uma mente pouco sã,
Sou o veneno da seta, o aditivo da maçã,
Sou vento na janela, a irritação do domingo enfadonho,
Sou a loucura hiperactiva do dia de sol mais risonho,
Eu sou assim, não procures mais em mim, esquece tudo o que conheces,
Sou culpado sem penitência de tudo o que me ainda me enalteces,
Altero a tua maneira de ver, de pensar, transformo a tua forma de estar,
Sei que por muito que te avise, tu não vais deixar de provar.
. em ti...
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