Domingo, 3 de Dezembro de 2006
A arte,
Sendo praga ou dom,
Ao olhar tudo, se é mau ou bom,
Realidade virtual,
Perspectiva surreal,
Que pingo e rabisco,
No meu quadro de linhas,
Escorre tinta pelo chão,
Alguém se apressou a limpar,
Ou a ajudar,
Tudo é demasiado simplista,
Pois tudo depende de quem olha,
Como roupa quando se molha,
As mãos da criação, hoje são minhas
E o tecido saiu enrugado,
As lágrimas criam-se na leitura deste quadro,
E aninham-se na minha boca,
Já foram doces,
Hoje estão salgados,
Molhados porque alguém me fez sorrir,
De uma forma diferente,
E muito mais forte,
Já te disse que estou sozinho sem ti?