Olhos brilham, sorriso de princesa sem nada a esconder,
És assim, um doce em mim,
Já te disse hoje que te quero aqui comigo?
Seres abrigo, seres comigo o que sonho ser contigo,
Dias e dias a pensar em ti, até o sol se pôs,
Só quero que sejas a minha melodia, o som dos momentos bons,
Olho pela janela e vejo-te então,
Juras de amor eterno entre nós são a razão,
Olhos brilham, sorriso de sol sem nada a perder,
És assim, um doce em mim,
As mão que se dão, fazem o toque da magia,
Já te disse que quero que sejas a minha melodia?
É o que és hoje, doce desejo da lua,
Por ti cometo pecados, da avareza à gula,
Passeio na rua, vejo-te nos corações desenhados portão,
Nos Amo-te no alcatrão, nos carros que dançam,
Nos pássaros que voam, vejo-te assim,
Quando os olhos brilham, sorriso de céu,
És assim, um doce meu.
Como um redbull dá-me asas para voar,
Dá-me frases para acabar, brinquedos para destruir,
Fases de pré-produção das quais não sei nem sair,
Argumentos incompletos aos quais não sei resistir,
Vem fazer um filme,
Actriz pintada de sedução, faz-me esquecer a rima,
Doce semente que anima,
Hoje faz crescer algo em mim,
Tenta-me quebrar, eu sou vaso ruim,
Vem buscar o elixir, dotado de segredos e desejos,
Um cenário, um argumento, preparam-se ensejos,
Quero ver-te cair, comigo por cima, comigo por baixo,
Vamos fazer um puzzle, vamos ver se eu encaixo,
Vamos rir e querer mais, faz-me esquecer os minutos,
Pronto para sucumbir os dois juntos,
Vem dar-me asas para voar,
Quero ver a tua boca sorrir, o teu beijo sair,
Apanhar-me de rompante e ficar pronto para fugir.
Não desesperes, não procures, não te enganes,
Eu volto,
Não percas o gosto de ver, de querer, de sofrer,
Eu volto,
Cada vez mais solto, mais irónico,
Cheio de amor para dar, claro que platónico,
Metafórico, melancólico, na junção quase imperfeita,
Dislexia de esquerda ou direita,
Não sei quem sou, por isso sou peso morto,
Mas eu volto, para te dar mais qualquer coisa,
Motivo para sorrir, para voltar a pensar a mim,
Eu sei, não me esqueces e por isso sempre voltas,
Queres apagar para sempre a imagem das minhas costas,
Não vou embora prometo, não vou nunca mais,
Somos tão banais, para quê me perder,
Deixa escorrer, deixa escrever, hoje estou de volta, aconteça o que acontecer,
Ficam ecos de saudade, podes matá-los em mim,
Ficam réstias de esperança, vem plantá-las aqui!
Pode ser que cresçam em solo duradouro,
Estou de volta, com papel e pena de ouro,
Pronto para explodir, louco para te dizer…
Não percas o gosto de ver, de querer, de sofrer...por mim!
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