Espelhos de vidro, condenando o teu reflexo,
Podia ter sido diferente mas…nunca será,
Vamos ser sempre humanos, falíveis, pensadores,
Sobre as várias formas de experimentar as nossas dores,
A caixa de Pandora transformou-se em consciência,
A demência das frustrações já se fazem sentir, pede-se clemência,
Mas nada parece melhorar o triste estado,
Talvez um pouco mais calado, mais disperso, mais observador,
Se consiga entender o porquê de valorizar desmedidamente a dor,
Espelhos de vidro, condenando o teu universo,
Podia ter sido especial mas…nunca serás,
No momento em que não estás,
Nas recordações que esqueces quando me escondes o sorriso,
Em todas as situações que esqueces o que passou e…
Esquece-se o improviso.
Enfim, um último aviso, vive de forma simples, calma…
Porque o teu corpo não dura, mas podes salvar tua alma.
Desconfia de mim, persegue-me,
Esconde-te detrás das palavras mais oportunas e foge,
Foge, para lá do fim do mundo, onde a terra virou pó,
Esconde-te num lugar e aparenta que eu não estou.
O que dizem de mim? Que sou mau, bicho ruim,
Não estou nem aí, sou escorpião irrito sim e então?
Vais dizer que não faz mal, que me queres mesmo assim,
Porque o amargo vem de mão dada com o mais puro doce,
Queres mais? Antes fosse, ficas com a tal sensação de posse,
Mas ninguém me tem na verdade, ninguém me toma de verdade,
Um dia o jogo vira, o jogo muda, o jogo ganha nova vida.
Desconfia de mim, persegue-me,
Esconde-te detrás das palavras mais oportunas e foge,
Foge, para lá do fim do mundo, onde a terra virou pó,
Esconde-te num lugar e aparenta que eu não estou.
. em ti...
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