De novo como antes,
Perturbações constantes,
Copos a brindar em sons melodiosos,
Sorrisos a entranhar, sangue, carne e ossos,
A noite parece ser pequena hoje,
Pequena de mais para guardar as nossas memórias,
Para contar as nossas histórias,
Aos que com o nascer do sol, contemplam um novo dia,
Centenas de caras que a mim não me dizem nada,
Mas vocês estavam lá, e por lá continuaram por toda a madrugada,
Tanto me faz que metade da carta tenho,
Não procuro o outro extremo,
Continuo sereno,
E deixo a noite nos levar,
Como antes, como aqueles momentos que não esqueço,
Sem horas nem sei quando adormeço,
E permaneço neste sonho a que chamo amizade,
Onde esta noite espalhamos os risos por toda a cidade,
Comoções fazem cair palavras,
E agitamos o riso que teima em sair,
Temos de parar…
Não posso, não quero parar, estou demasiado feliz para isso,
Demasiado ébrio para esconder o sorriso,
E vejo a rua a me embalar,
É ela que dá o tom, e que nos faz dançar,
Delírios do puto que não quer crescer nunca,
Simplicidade que nos toca,
Na luz da lua que hoje nos foca,
E nos dá palco para mais uma cena,
Pode ser triste, feliz, grande ou pequena,
Pouco importa, porque amanha, só lembraremos o que foi bom,
Não nos lembramos das letras, apenas do seu som,
Podia acordar, mas permaneço neste sonho,
Onde esta noite espalhamos os risos por toda a cidade…
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